FORMULA 1

FORMULA 1

 

 

Eu não sou o maior fã de formula um que existe, mas entre as modalidades do automobilismo essa é a que me desperta maior interesse. Talvez por sempre assistir na TV ou por ter torcido muito por um gênio chamado Ayrton Senna – mas foi por meio do jogo “Nigel Mansell” que aprendi a gostar do esporte.
Joguei praticamente todos os jogos de Formula Um que foram lançados desde o clássico de 16-bit. Quase todos foram em plataformas da Sony. Desde o anúncio que a Codemaster adquiriu os direitos para fazer uma versão multiplataforma, tenho esperado ansiosamente. Após centenas de voltas em circuitos virtuais em várias localidades do mundo, tenho certeza que nunca os direitos oficiais da modalidade foram tão bem utilizados.

 

A Codemasters é a mesma produtora responsável por jogos como “Dirt Grid”, ou seja, ela sabe como fazer um bom jogo de corrida. Só que trazer Formula Um para os videogames é diferente. Além de toda a simulação e detalhes necessários, é preciso entender que nesse universo existe algo muito importante: glamour.
Não adiantaria criar o sistema de corrida mais realístico do mundo e colocá-lo em um sistema de jogos de corrida simples. A maior reclamação que tenho escutado sobre “F1 2010” é que ele não é tão intuitivo ou possui menus tradicionais. “Eu só queria apertar dois botões e estar correndo", é o que dizem. Não que isso não seja possível no jogo, mas esse não é o objetivo.
Desde o momento em que “F1 2010” começou na sala de coletiva de imprensa, até segundos antes da largada, no pit stop, tudo é feito para criar um nível de imersão jamais visto em um jogo da modalidade. Você é o piloto e deve tomar decisões de piloto.
 A visão, sempre em primeira pessoa, nos menus é um reflexo de como seria a vida dos esportistas durante as competições. As conversas com o agente, o assédio da imprensa e o jogo em equipe com os membros do seu time criam um ambiente tão único que é complicado de explicar.
Dentro das pistas, os visuais estão sensacionais. Quando o clima muda e começa chover, é difícil convencer seu pai que aquilo não é uma corrida de verdade. Ainda assim, ter fotorrealismo não é a única característica que torna "F1 2010" impressionante.

Se você é um expert ou não sabe a diferença entre Imola e mola, com certeza, a experiência será satisfatória. Existem dezenas de ajudas que podem ser ligadas ou não, a gosto do jogador. Assim, todos podem brincar de ser o Schumacher (de preferência sem o Rubinho atrás).
Apesar de não ser genial em seu modo online e ainda poder ser mais robusto, “F1 2010” é uma espécie de preparativo para a edição de 2011, que promete ser definitiva. Se você já passou pelo menos uma tarde de domingo almoçando e assistindo um GP em Interlagos vai se divertir.
O melhor: Feito para experts e casuais | O pior: Lançamento no final da temporada e não terá DLC